Estratégia

Nossa estratégia de crescimento baseia-se também em replicar, no mercado brasileiro, o modelo de consolidação implementado com sucesso na Europa pelo Grupo Claranet, aliado a uma cultura meritocrática e orientada para resultados desenvolvida no Brasil.

Os pilares primordiais de nossa estratégia são:

Crescimento orgânico: Continuar o crescimento por meio de aquisições de clientes organicamente, esforço contínuo para renovação de contratos e proposta de inovação;

Aquisições: Adquirir escala e/ou competências que melhorem a nossa posição competitiva;

Cultura: Continuar e evoluir a cultura de gestão de resultados, geração de caixa e EBITDA, transparência e meritocracia, alinhando os nossos principais executivos com um plano de remuneração agressivo e metas desafiadoras; e

Disciplina financeira: Continuar a focar em eficiência, automação e alocação de capital disciplinado.

Acreditamos que o segmento em que estamos inseridos oferece grandes oportunidades de crescimento, em virtude da, ainda, baixa penetração dos serviços no mercado brasileiro. Acreditamos também estarmos bem posicionados para participar de um movimento de consolidação, sustentado por crescimento orgânico e inorgânico.

Analisando o contexto da América Latina, o processo de digitalização que vinha ocorrendo de forma gradual, tende a ser acelerado nos próximos anos. Segundo estimativas do GSMA (Global System for Mobile Communications), o percentual da população com acesso à internet crescerá de 55%, em 2019, para 64%, em 2025, enquanto o número de pessoas com smartphones deverá crescer de 69%, em 2019, para 80%, em 2025.

Já no mercado brasileiro, além da oportunidade de crescimento promovida pela digitalização das empresas, o segmento de nuvem ainda apresenta baixa penetração. Segundo o IDC, atualmente, cerca de 90% das grandes companhias brasileiras ainda utilizam data centers tradicionais, e destas, 49% também utilizam serviços de nuvem como sua infraestrutura de TI, o que evidencia uma imensa demanda para migração digital, e oferece espaço para expansão de provedores independentes de tecnologia e infraestrutura de nuvem. Nesta linha, as estimativas do IDC apontam para um crescimento de 46,5% dos gastos com IaaS e platform as a service (PaaS) no Brasil, entre 2020 e 2021.